quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Paraíba tem 11,26 armas entregues a cada 100 mil habitantes, diz ministério

O Ministério da Justiça divulgou na terça-feira (27) o número de armas entregues em todo o Brasil na campanha nacional do desarmamento. A Paraíba ficou em 14º lugar no ranking que lista os estados levando em consideração uma taxa de armas entregues a cada 100 mil habitantes. No estado, foram entregues 424, que são imediatamente inutilizadas. Considerando a população paraibana, são 11,26 armas a cada 100 mil habitantes. Fazendo um comparativo com outros estados do Nordeste, a Paraíba está em 4º lugar no ranking, ficando atrás de Pernambuco, com taxa de 25,17, Bahia (15,85), e Sergipe (12,81).

Também na terça-feira, o Ministério da Justiça e o Banco do Brasil assinaram a renovação da parceria para o pagamento das indenizações por armas recolhidas na campanha. Com isso, os benefícios da mobilização deste ano permanecem até, pelo menos, o fim de 2012.

A partir da renovação, a Polícia Federal na Paraíba informou que existe um estudo para aumentar a quantidade de postos de arrecadação de armas no estado. Atualmente, são 14 espalhados pelo estado (veja a lista completa no fim da página).

A menos de uma semana do fim do ano, a campanha recolheu 36.834 armas e 150.965 munições no Brasil. No total, foram pagos R$ 3,5 milhões em indenizações pelos armamentos. Cada artefato entregue faz jus a um valor de R$ 100, R$ 200 ou R$ 300, a depender do tipo.

Os revólveres lideram a lista das espécies de armas entregues, com mais de 18 mil unidades. Pouco mais de 20% do total são de grande porte, entre eles 95 fuzis e, no topo da lista, 5.631 espingardas.

Na opinião do ministro da Justiça interino, Luiz Paulo Barreto, o número de armas de grande porte recolhidas se deve a uma das novidades da campanha deste ano – o anonimato para quem faz a entrega. Com a renovação para 2012, essa característica continua, assim como a agilidade no pagamento da indenização, que pode ser sacada após 24 horas e em até 30 dias; a ampliação da rede de recolhimento de armas; e a inutilização imediata do artefato.

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