quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sinal Fechado: MP aponta que Lauro Maia foi peça decisiva para convênio irregular

O suplente de deputado estadual Lauro Maia é alvo de mais uma investigação. O advogado, filho dos ex-governadores Wilma de Faria e Lavoisier Maia, é apontado pelo Ministério Público como um dos responsáveis por irregularidades dentro do Detran durante a gestão de Wilma de Faria. O MP afirma que há evidências de que Lauro Maia recebeu promessa de receber vantagens após a contratação do Consórcio Inspar e que também contribuiu para o firmamento de acordo entre Detran e Instituto de Registros Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas (IRTDPJ).

De acordo com a apuração do MP, Lauro Maia recebeu a promessa de ter mesada de R$ 10 mil de George Olímpio, suposto líder da quadrilha e sócio majoritário do Consórcio Inspar, além de receber também as cotas de lucros do convênio que o consórcio teria durante a inspeção veicular no Rio Grande do Norte
participação de Lauro Maia seria o intermédio do grupo junto à alta cúpula do Governo do Estado. O MP citou também que o filho da ex-governadora já havia sido "preso em flagrante por ter cometido delito semelhante, ao recebr propina para garantir contrato de prestadores de serviço com o Estado, na mesma época dos fatos em comento

Inspar teria pago R$ 35 milhões em propinas e tentado corromper atual gestão, diz MP


O Consórcio Inspar teria pago cerca de R$ 35 milhões em propinas a políticos e empresários para poder atuar na inspeção veicular no Rio Grande do Norte nos próximos 20 anos - o que renderia um montade de aproximandamente R$ 1 bilhão nesse período. Os R$ 35 milhões são exatamente o mesmo valor em bens que o Ministério Público requereu que fosse sequestrado dos envolvidos no suposto esquema fraudulento

De acordo com a petição do MP, o montade a ser sequestrado servirão para reparar "os danos às vítimas lesadas, que, como já referido, foram os milhares de cidadãos potiguares que pagaram taxas indevidas em razão do convênio com o IRTDPJ/RN, e o erário estadual, em razão dos contratos viciados com a PLANET BUSINESS LTDA e com o cONSÓRCIO inspar

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