segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Moradora de rua morre carbonizada dentro de carro em Campina Grande

Uma moradora de rua morreu carbonizada dentro de um carro na madrugada desta segunda-feira (7), no Centro de Campina Grande. De acordo com o Corpo de Bombeiros, o incêndio foi comunicado às 3h08. Um vigilante que trabalha na Rua Iremar Vilarim, onde o caso aconteceu, relatou aos bombeiros que a mulher tinha o hábito de dormir em um carro modelo Monza, de cor cinza, que ficava estacionado na rua. O veículo, segundo ele, teria sido abandonado em frente a uma oficina há cerca de cinco meses.

Conforme o relato do vigia, ele viu o momento em que a mulher passou com uma garrafa e entrou no carro. Cerca de 20 a 30 minutos depois, ele ouviu os pedidos de socorro, percebeu que o carro estava em chamas e ligou para o 193. Os bombeiros só encontraram o corpo da mulher quando conseguiram apagar o fogo, porém ela já estava morta.

O corpo foi retirado e encaminhado para a Unidade de Medicina Legal de Campina Grande. A mulher ainda não foi identificada oficialmente. As pessoas que a conheciam estimam que ela tenha entre 25 e 30 anos de idade e era conhecida como Isabel.

Em relato à reportagem da TV Paraíba, o mecânico Wildemar Batista informou que Isabel tinha o hábito de fumar cachimbos com crack dentro do carro. Ele acredita que o incêndio foi acidental. O fogo atingiu principalmente o banco do passageiro, ao lado do motorista, onde o corpo de Isabel foi encontrado.

A família da vítima mora no bairro Jardim Continetal. Segundo a irmã dela, Mariluce Silva, Isabel visitou os parentes no domingo à tarde. Ela disse que a irmã sofria de problemas mentais e nunca dava continuidade aos tratamentos. Os parentes disseram que tinham dificuldades de lidar com Isabel e que temia que algo acontecesse com ela na rua.

A Polícia Civil foi comunicada sobre o caso para investigar se o incêndio foi criminoso ou acidental. A oficina mecânica que fica em frente ao local onde o carro estava estacionado dispõe de uma câmera de segurança, o que poderia facilitar as investigações. Porém, segundo Wildemar Batista, o aparelho parou de armanezar imagens às 14h do domingo porque a memória do computador estava cheia

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