terça-feira, 23 de outubro de 2012

Vestibular da UFPB é adiado e prejudica 41 mil estudantes; não há previsão de nova data

O vestibular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) está suspenso até que o órgão consiga adequar as novas normas exigida pelo Ministério da Educação sobre ingresso por reserva de vagas. Uma nova data será publicada no site da instituição.

O presidente da Comissão Permanente do Concurso Vestibular (Coperve), João Lins, informou que serão publicados novos editais com a atualização de calendários.

Ainda não há previsão para a data em que vão ocorrer as provas.

No dia 16 outubro, a Coperve já havia suspendido a divulgação da concorrência do PSS-2013 também por causa do Lei de Cotas.

As primeiras provas do PSS estavam marcadas para os dias 18 e 19 de novembro. As provas do PSS 3, conforme edital, ocorreriam nos dias 16 e 17 de dezembro. A previsão para a divulgação do resultado do PSS 2013 era 25 de janeiro.

A Coperve havia informado anteriormente que pelo menos 41 mil candidatos estariam inscritos para o PSS. São 5.136 vagas no total.

ENTENDA A LEI DAS COTAS

A Lei de Cotas, sancionada no dia 29 de agosto pela presidente da república Dilma Rousseff, estabelece que as universidades públicas federais e os institutos técnicos federais reservem 50% de suas vagas para alunos que tenham feito todo o ensino médio na rede pública.

Metade desta parcela (25% do total) será preenchida por estudantes de famílias com renda igual ou inferior a um salário mínimo e meio (equivalente a R$ 933) per capita.

Cota racial

A prioridade da cota serão os alunos que se autodeclararem negros, pardos e indígenas. Essa porcentagem, no entanto, será diferente para cada Estado, e levará em conta a proporção dessas populações no último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

As demais remanescentes serão preenchidas por estudantes que tenham cursado os três anos do ensino médio na rede pública.

A lei já começa a valer a partir do vestibular 2013 e sua regulamentação fica pronta até o final do ano. As instituições terão quatro anos para se adaptarem às mudanças.

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