domingo, 24 de junho de 2012

São João é marcado por acidentes de moto em Campina Grande

A véspera de São João foi muito comemorada em Campina Grande, mas poderia ter sido mais tranquila não fossem tantos acidentes de trânsito na cidade. Durante as festividades, o fluxo de veículos quase triplica pelas ruas segundo a Companhia de Policiamento de Trânsito (Cptran). Entre as 20h do sábado (23) e as 8h deste domingo (24), dia de São João, o Hospital de Emergência e Trauma da cidade realizou atendimento a 46 vítimas de acidentes com motocicletas. A reportagem do G1 flagrou alguns destes acidentes.



De acordo com a Polícia Militar, o motorista da van não é da cidade e não conhecia o trecho, ele não teria entendido a sinalização e invadido a contramão. Mas a PM também informou que o mototaxista invadiu o sinal vermelho antes da batida. A moto ainda bateu em um poste e o piloto teve fratura exposta e quebrou o fêmur. Ele foi atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o Hospital de Trauma de Campina Grande.

Motociclistas batem de frente
Na manhã deste domingo (24) outro grave acidente foi registrado pelos policiais da Cptran. Duas motocicletas bateram de frente em uma Avenida da cidade e os pilotos precisaram de atendimento do Samu. Segundo a Cptran, um motociclista fez o contorno em alta velocidade, teria perdido o controle do veículo, cruzado o canteiro e batido na outra moto, que vinha no sentido contrário. Um dos pilotos teve fratura exposta e quebrou o braço direito. O outro teve ferimentos leves pelo corpo.

Na mesma Avenida, que fica no bairro de Bodocongó, um homem pilotava uma motocicleta do tipo cinquentinha, quando perdeu o controle do veículo e bateu no canteiro central da pista. Ele ficou imóvel esperando o atendimento do Samu e pode ter tido fraturas pelo corpo inteiro, segundo o Hospital de Trauma. A Cptran acredita que ele tenha ingerido bebida alcoólica antes de pilotar a motocicleta.

O Hospital de Trauma de Campina Grande informou que os gastos por mês com o atendimento às vítimas ficam em torno de R$ 1,5 milhão por mês. “Aumentam substancialmente estes atendimento no período junino, principalmente porque as pessoas ingerem bebida alcoólica e saem dirigindo. Há a necessidade de uma fiscalização mais rígida”, disse o diretor do hospital, Geraldo Antônio.

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